Jack Wallet tinha a estrela
Do Xerife da cidade
Eu já não estava mais
No auge da minha mocidade
Mas o que eu digo a vocêis
É somente a verdade
Esse homem prometeu
Me trazer a felicidade
Com um plano inteligente
O tal Jack me dizia
Enganaria muita gente
Da prisão ele fugiria
E por ser homem decente
Com ele me levaria...
Jack pede a Jhonatan para que espere apenas até o anoitecer, quando eles escaparão com folga da prisão.
- Ei, Jhonatan, olhe pela janela, e me diga o que você vê...
Jhonatan olha pela janela da prisão, e vê o muro da cadeia. Próximo à cela deles havia uma carroça cheia de explosivos. Ela estava posicionada perfeitamente, de modo que poderia abrir a cela deles sem feri-los, no caso de uma explosão.
- Ora, mas como ocê sabia que aquilo tava ali?
- Eu que deixei aquilo ali Jhonatan. Antes mesmo do xerife pensar no plano dele para me pegar, eu estava armando meu plano para fugir. Quando eles imaginaram que eu estava chegando à cidade, na verdade eu já estava aqui há quatro dias. E inclusive eu sabia que viria a ser preso NESTA cela.
- Mais óra homi... ocê é inteligente pur dimais!
- Que nada Jhonatan... isso é só questão de planejamento. Com cautela, engana-se facilmente os guardas dessa cidade. Soldados são todos iguais, basta saber a técnica, e você os passa para trás facilmente.
- Bem qui eu quiria... Aí não estaria aqui nesse chiqueiro preso como um bandidão quarqué.
- Acalme-se Jhonatan. Vamos sair logo.
Ao anoitecer, os guardas foram para suas casas, e apenas o cabo George ficou fazendo a ronda e cuidando dos presos. Já era quase meia-noite quando o cabo cochilou na mesa da delegacia. Jack Wallet, percebendo isso, pegou uma pequena pedra e arremessou no guarda que acordou assustado.
- Ei, soldado! Você não deve dormir durante seu turno de guarda! Vou contar tudo para o xerife!
- Hum... cale a boca, bandido! Você não sabe de nada!
- Não sei??? Conheço o xerife o suficiente para saber que ele vai demitir você sem nenhum direito trabalhista se souber que você andou cochilando no turno de ronda!
- Você não vai contar merda nenhuma!
- Ah, não? Veremos então!
O cabo George, pensando nisso, começa a ficar nervoso, com medo dos possíveis resultados. Ele então vai até a cela, e encara Jack Wallet.
- Olha aqui, seu miserável, se você contar qualquer coisa pro xerife, eu vou fazer com que seus dias na prisão sejam piores do que os de qualquer outro preso. Sua bundinha vai assar, de tanto que os presos vão judiar de você!
- Hahaha! Acha que me assusta, soldado? Pra começo de conversa, você é tão inútil que me deixou ser preso com a minha arma! Então, abaixe a sua bola aí, senão eu meto um teco na tua cara!
O cabo George, ouvindo isso, começa a ficar realmente preocupado. A ansiedade e o nervosismo que o afligem o fazem acender um cigarro. Era exatamente o que Jack queria.
- Vamos homem... vamos fazer um trato. Eu vou ficar quieto, não falo nada da minha arma e nem do seu cochilo. Te entrego a minha arma, e você fica vivo. Em troca, só quero uma coisinha...
George se aproxima da cela, e encara Jack frente a frente, com o cigarro na boca. É quando Jack, em um rápido golpe, toma o cigarro da boca do cabo, e se afasta da grade.
- Muito obrigado. Prometo ficar quieto. Ah, e sobre a minha arma... era mentira!
O cabo sente-se aliviado, e ignora o prisioneiro, retornando ao local deseu cochilo, mas analisando um mapa, para não sentir mais sono.
Não se passam nem quinze minutos, quando Jack, com o cigarro ainda aceso, pede para Johnatan se afastar da parede onde estavamos explosivos. Ele coloca a mão pela janela, e mira com cuidado. Ele atinge os explosivos com o cigarro aceso, e se afasta rapidamente.
- Feche os ouvidos Jhonatan. Teremos que ser rápidos.
BOOOOOOOOOMMMMM!!!!!!!!!
Quando o cabo foi ver o que tinha acontecido, apenas encontrou um rombo em duas celas, numa das quais estavam os dois prisioneiros. Eles não estavam mais lá. Perdeu tempo procurando a chave, abrindo a cela, e correndo até o buraco para procurá-los.
Enquanto isso, Jack e Jhonatan davam a volta por fora, entravam na delegacia pela porta da frente, e recuperavam seus pertences, que estavam em armarinhos trancados. Jack pegou um revólver da gaveta, estourou os cadeados dos armarinhos, pegous seus itens de volta e correu para as ruas da cidade.
- Jhonatan, me espere aqui! - Pediu Jack, apontando para um beco escuro. Jhonatan concordou, e obedeceu.
Jack correu, mas foi visto pelo cabo. O cabo sacou a arma, mas recebeu um tiro na mão, disparado por Jack. Jack então correu até o estábulo de um salão próximo, onde ele havia deixado seu cavalo,o Poncho, e saiu cavalgando em alta velocidade. Parou no beco, ajudou Jhonatan a montar, e correu em direção à estrada. Quando os soldados finalmente chegaram, já era tarde demais. Jack Wallet escapara, e levara consigo um outro prisioneiro.
Um explosão baruienta
Foi tudo o que eu ouvi
Cabo George, desesperado
Foi ver o que tinha ali
Nóis demo a vorta por fora
E conseguimo então fugiiiiiiii!!!!!
Cavargamo muitas hora
Até quando amanheceu
Paramo pra descansar
Num barzinho de um ateu
Bem, pensei, agora já era
Eu já tava mermo fudido
Agora eu era famoso
Procurado iguar bandiiiiiido...
Do Xerife da cidade
Eu já não estava mais
No auge da minha mocidade
Mas o que eu digo a vocêis
É somente a verdade
Esse homem prometeu
Me trazer a felicidade
Com um plano inteligente
O tal Jack me dizia
Enganaria muita gente
Da prisão ele fugiria
E por ser homem decente
Com ele me levaria...
Jack pede a Jhonatan para que espere apenas até o anoitecer, quando eles escaparão com folga da prisão.
- Ei, Jhonatan, olhe pela janela, e me diga o que você vê...
Jhonatan olha pela janela da prisão, e vê o muro da cadeia. Próximo à cela deles havia uma carroça cheia de explosivos. Ela estava posicionada perfeitamente, de modo que poderia abrir a cela deles sem feri-los, no caso de uma explosão.
- Ora, mas como ocê sabia que aquilo tava ali?
- Eu que deixei aquilo ali Jhonatan. Antes mesmo do xerife pensar no plano dele para me pegar, eu estava armando meu plano para fugir. Quando eles imaginaram que eu estava chegando à cidade, na verdade eu já estava aqui há quatro dias. E inclusive eu sabia que viria a ser preso NESTA cela.
- Mais óra homi... ocê é inteligente pur dimais!
- Que nada Jhonatan... isso é só questão de planejamento. Com cautela, engana-se facilmente os guardas dessa cidade. Soldados são todos iguais, basta saber a técnica, e você os passa para trás facilmente.
- Bem qui eu quiria... Aí não estaria aqui nesse chiqueiro preso como um bandidão quarqué.
- Acalme-se Jhonatan. Vamos sair logo.
Ao anoitecer, os guardas foram para suas casas, e apenas o cabo George ficou fazendo a ronda e cuidando dos presos. Já era quase meia-noite quando o cabo cochilou na mesa da delegacia. Jack Wallet, percebendo isso, pegou uma pequena pedra e arremessou no guarda que acordou assustado.
- Ei, soldado! Você não deve dormir durante seu turno de guarda! Vou contar tudo para o xerife!
- Hum... cale a boca, bandido! Você não sabe de nada!
- Não sei??? Conheço o xerife o suficiente para saber que ele vai demitir você sem nenhum direito trabalhista se souber que você andou cochilando no turno de ronda!
- Você não vai contar merda nenhuma!
- Ah, não? Veremos então!
O cabo George, pensando nisso, começa a ficar nervoso, com medo dos possíveis resultados. Ele então vai até a cela, e encara Jack Wallet.
- Olha aqui, seu miserável, se você contar qualquer coisa pro xerife, eu vou fazer com que seus dias na prisão sejam piores do que os de qualquer outro preso. Sua bundinha vai assar, de tanto que os presos vão judiar de você!
- Hahaha! Acha que me assusta, soldado? Pra começo de conversa, você é tão inútil que me deixou ser preso com a minha arma! Então, abaixe a sua bola aí, senão eu meto um teco na tua cara!
O cabo George, ouvindo isso, começa a ficar realmente preocupado. A ansiedade e o nervosismo que o afligem o fazem acender um cigarro. Era exatamente o que Jack queria.
- Vamos homem... vamos fazer um trato. Eu vou ficar quieto, não falo nada da minha arma e nem do seu cochilo. Te entrego a minha arma, e você fica vivo. Em troca, só quero uma coisinha...
George se aproxima da cela, e encara Jack frente a frente, com o cigarro na boca. É quando Jack, em um rápido golpe, toma o cigarro da boca do cabo, e se afasta da grade.
- Muito obrigado. Prometo ficar quieto. Ah, e sobre a minha arma... era mentira!
O cabo sente-se aliviado, e ignora o prisioneiro, retornando ao local deseu cochilo, mas analisando um mapa, para não sentir mais sono.
Não se passam nem quinze minutos, quando Jack, com o cigarro ainda aceso, pede para Johnatan se afastar da parede onde estavamos explosivos. Ele coloca a mão pela janela, e mira com cuidado. Ele atinge os explosivos com o cigarro aceso, e se afasta rapidamente.
- Feche os ouvidos Jhonatan. Teremos que ser rápidos.
BOOOOOOOOOMMMMM!!!!!!!!!
Quando o cabo foi ver o que tinha acontecido, apenas encontrou um rombo em duas celas, numa das quais estavam os dois prisioneiros. Eles não estavam mais lá. Perdeu tempo procurando a chave, abrindo a cela, e correndo até o buraco para procurá-los.
Enquanto isso, Jack e Jhonatan davam a volta por fora, entravam na delegacia pela porta da frente, e recuperavam seus pertences, que estavam em armarinhos trancados. Jack pegou um revólver da gaveta, estourou os cadeados dos armarinhos, pegous seus itens de volta e correu para as ruas da cidade.
- Jhonatan, me espere aqui! - Pediu Jack, apontando para um beco escuro. Jhonatan concordou, e obedeceu.
Jack correu, mas foi visto pelo cabo. O cabo sacou a arma, mas recebeu um tiro na mão, disparado por Jack. Jack então correu até o estábulo de um salão próximo, onde ele havia deixado seu cavalo,o Poncho, e saiu cavalgando em alta velocidade. Parou no beco, ajudou Jhonatan a montar, e correu em direção à estrada. Quando os soldados finalmente chegaram, já era tarde demais. Jack Wallet escapara, e levara consigo um outro prisioneiro.
Um explosão baruienta
Foi tudo o que eu ouvi
Cabo George, desesperado
Foi ver o que tinha ali
Nóis demo a vorta por fora
E conseguimo então fugiiiiiiii!!!!!
Cavargamo muitas hora
Até quando amanheceu
Paramo pra descansar
Num barzinho de um ateu
Bem, pensei, agora já era
Eu já tava mermo fudido
Agora eu era famoso
Procurado iguar bandiiiiiido...
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