domingo, 31 de outubro de 2010

Era uma Vez no Oeste... Capítulo II - O Homem Mais Procurado do Oeste



Ontem eu contei pra vocêis
Mais ninguém quis creditá
Jack Wallet foi preso
Mas ele si dexô leva
Só pra pegar o que queria
E então dipois escapá...


- Deixou??? Como assim deixou? Pru quê diabos um home como ocê si deixaria sê preso sem resistência?
- Bem, Jhonatan, eu posso te explicar tudo com calma, mas vai ser uma longa história...
- Ora, pois nóis temo uma pá di tempo aqui nessa cadeia pra ocê mi contá quantas história ocê tivé disposto! Vamos, conte, agora fiquei curioso!
- Tudo bem... tudo bem...


Foi assim amigos qui ele mi contô
Pur qui tava preso I pur qui dexô
E enquanto a prosa disinvolvia
Foi fazendo sentido o que ele dizia...



William Wallet era um bancário muito rico e poderoso. Jack, seu filho, era um garoto que sempre teve tudo de bom, bom treinamento, bom estudo, e uma honra digna somente dos mais ricos. Entretanto, Jack era esperto e justo, e logo começou a descobrir algumas das sujeiras da alta sociedade.

Certa vez haveria uma reunião importante de vários bancários, bem como do prefeito e do xerife da cidade, na casa dos Wallet. Jack se escondeu bem em um lugar onde ninguém o notasse, e participou, penetra, de toda a reunião. Ele então descobriu muitas coisas com as quais não concordou: em geral, a riqueza dos bancos vinha de sujeiras combinadas com a prefeitura, e da exploração de pessoas pobres e trabalhadoras. Descobriu que toda a riqueza do exército, da prefeitura, e das maiores redes de bancos do país, inclusive a rede Wallet, vinha dessas explorações dos mais pobres.

A partir de então, Jack resolveu roubar bancos grandes e gente rica, para dar a eles um pouco do que eles davam aos pobres. Ele doava uma boa parte do dinheiro para a igreja, embora muito ficava com ele, para custear sua vida fora de casa. O primeiro banco que ele roubou foi o de seu pai.

Foi então que ele começou a tirar dos ricos tudo o que eles tinham mas não mereciam. Alguns tesouros roubados, contrabandeados ou desviados, eram alguns de seus alvos. Entretanto, seu alvo naquele dia era diferente de muitos outros...


- Mas então, Jack, o que diabos você veio pegar essa noite?
- Algo que ninguém mais teria coragem, caro Jhonatan...
- E o que isso tem haver com ser preso, home?
- Oras... você ainda não percebeu???


Mas que home loco
Num acreditei
Ele robô mesmo
O que eu nunca pensei
Dentro da jaqueta
Muito bem guardada
A estrela do xerife
Brilhava dourada...


Jhonatan arregala os olhos...
- MEU DEUS! Você... digo... isso num é a...
- Estrela do Xerife Burns! A estrela dourada que o caracteriza como xerife da cidade, comandante de toda a força militar e policial de Wood City, conquistada sem honra através de mentiras e assassinatos que só eu conheço!
- Como assim, home de Deus?
- Oras... POR QUÊ você acha que eu sou o homem mais procurado do oeste?

Roubando gente rica
Descobrindo a verdade
Desagradando bancos
Doando pra caridade
Jack Wallet, o terror
Aquele home da peste
Foi assim que se tornô
Mais procurado do Oeste...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Era Uma Vez no Oeste... Capítulo I - Jack Wallet

Era uma vez no Oeste... Capítulo I - Jack Wallet

Peço desculpas por ter de plagiar o nome de um famoso filme norte-americano, mas esse foi realmente o melhor nome que encontrei para a história que eu estou prestes a iniciar...

____________________________
Bem meus amigo essa noite
eu vô contá pra vocêis
uma história di um homi
qui eu conheci no xadrez.

Já faiz mais de doze ano
Mas eu num misqueço não
Do dia em qui eu incontrei
O meu grande amigo-irmão

Chego cheio di desdém
Mas mi lembro qui essi home
Disse preu recordá bem
Jack Wallet o seu nome...


...Já eram dez da noite, e até agora nenhum sinal.
O cabo George já estava impaciente, achando que haviam sido enganados outra vez. Mas o xerife ordenou, e ele ali ficaria, até o amanhecer se fosse necessário. E ele seria severamente punido se não funcionasse. Há cinco anos tentando capturar o perigoso bandido Jack Wallet, e finalmente o xerife Burns teria a maior oportunidade de sua vida! Por isso, o cabo não deveria falhar naquele momento tão importante. Não podia dormir. Nem descansar. Não até que o plano funcionasse...

Foi então que ele ouviu. O sinal! Era hora de começar a agir.
O cabo George, com seus poucos 23 anos de idade, sem barba e com pouco bigode, preparou seu rifle, e deu sinal para os outros soldados. Emboscariam Jack Wallet, para que o xerife Burns finalmente o capturasse.

Jack saiu do banco como um relâmpago. Era muito ágil e rápido, e suas roupas pretas o deixavam quase invisível à noite. Não bastasse isso, seus olhos demoníacos encaravam a todos causando um medo profundo e incompreensível, mesmo por debaixo do ajeitado chapéu de couro preto. Começou a correr até onde deveria ter escondido seu cavalo, quando foi surpreendido por cinco oficiais atirando sem parar com seus rifles. Nenhum deles acertou. Provavelmente, nenhum deles tinha a audácia de acertar Jack Wallet.

Jack olhou para sua frente, esquerda e direita: nenhuma saída, todas as ruas lotadas de soldados. Pouco atrás dele: uma carroça largada. Em um rápido movimento, jack saltou em cima da carroça, e pulou, se agarrando no topo do hall do banco, subindo com agilidade sobre-humana no terraço da construção. Ainda assim, parecia encurralado: em um lado, uma grade com arame farpado. Do outro, o caminho era livre. Correu, saltando de casa em casa, de telhado em telhado, enquanto os oficiais corriam como bobos atrás dele. um dos sacos de dinheiro foi atingido, derramando várias cédulas pelo terraço de um bar recém-construído.

Quando chegou à praça, viu tudo o que queria: um belo cavalo, de raça e selado, próximo ao edifício sobre o qual estava. Jack caiu em pé sobre o animal, que começou a correr em disparado. Por muito pouco, ele quase cai, mas a prática o deixou continuar em pé sobre a criatura. O cavalo correu, mais rápido do que os soldados, até próximo à saída da cidade. Foi lá que um fogo de artifício explodiu, assustando a criatura, e derrubando Jack no chão, que foi imediatamente imobilizado pelo xerife, que já estava de tocaia naquele local esperando o momento certo...

Foi desse jeito bacana
Que o Jack foi em cana
Mas quando à cela chegou
Só esse pobre velho encontrou
Sorriu feito um leproso
E se deitou vitorioso...


- Aaaara sô... nunca vi preso feliz dessi jeitu! Tu devi di tá doido, né seu bandido?
- Ha... Divertido seu modo de falar, velho... como se chama?
- ME ESCUTE BEM, VELHO É O PADRE QUI TI BENZEU! Si tu num quisé arruma increnca cumigo, melhó mi tratá cum respeito, pur qui eu sei qui ocê tá desarmadu i na mão eu mi garanto!
- (rindo) Calma, calma homem, só estou querendo saber seu nome!!!
- Humpf... tá bem! Mi chamo Jhonatan, i ocê, quem é?
- Eu sou Jack Wallet, muito prazer senhor Jhonatan!
(Jhonatan limpa os olhos e olha bem)
- Num tô acreditando! É o cê memo? Jack Wallet, aquele dos duzentos mil da recompensa, qui tem cartaiz por todo oeste procurando???
- Oras, não seja exagerado... sou só um bandido qualquer procurado pelo xerife Burns...
- Bah, então mi explica o por quê que ocê tá tão feliz! Como pode ter sido preso o home mais procurado do oeste, que há cinco ano ninguém sabe como se pega!?!?
- Oras, foi fácil... eu deixei...

Intão foi assim amigos
Qui ele si deixô levá
Pra dentro da delegacia
Só pra depois escapar
Com um prêmio tão incrível
Que ninguém ia creditá!...

Notas do Lich

Notas não assim tão simples...
Notas Musicais!

Gostaria de compartilhar convosco uma espécie de... trilha sonora literária!
São algumas musicas com as quais me inspiro para escrever.
Espero que gostem...

sábado, 23 de outubro de 2010

A Vida é Não Mais do que um Grande Enigma...


A vida é não mais do que um grande enigma. Não mais do que um grande quebra-cabeças que os grandes cientistas tentam desvendar. As leis da natureza, da química, da física e da matemática. Os cientistas tentam conta-las, descobri-las, e controlá-las. Mas eles nunca conseguirão. Pois a vida é o maior de todos os mistérios. Deus existe? Vida após a morte? Reencarnação? Pecados, adultério, demônios, todas essas coisas existem? Ou são apenas brinquedos que os homens usam para tentar se distrair? Ninguém sabe, e nem mesmo nunca saberá. E é por isso que a vida é um grande enigma. E também é por isso que eu amo a vida. Por que ela é um desafio a ser aceito. Nada pode ser tão desafiador como um enigma. E nada pode ser tão enigmático como a vida. Também nada me dá mais prazer do que o desafio.
O desafio. A tentativa de provar ao homem aquilo de que ele é capaz. Quando dois guerreiros queriam testar suas capacidades, eles se desafiavam para um duelo de espadas. Quando dois homens querem testar suas mentes, eles se desafiam para um jogo de xadrez. Mas o jogo de xadrez é apenas um simples jogo. A prática torna você melhor em quase qualquer jogo. Jogos são fáceis de aprender. Você mais tarde poderá treinar nestes jogos, e se tornará um bom jogador. Você também pode trapacear, enganar, aproveitar-se do estado físico, mental e espiritual do seu oponente para tirar proveito do jogo. Portanto não é um desafio à altura. Não é um desafio de verdade. Não um desafio como um enigma. O grande enigma da vida.
Enigmas, charadas, quebra-cabeças... Todos eles. Desafios de verdade. Testam a mente do homem. Suas habilidades para reconhecer, conciliar, ligar, todas elas são postas à prova. Poucos homens aceitam um desafio como esse.
Mesmo assim, enigmas ainda são pouco. Todos os enigmas que eu encontrei até hoje foram fáceis. Nenhum deles era insolúvel. Nenhum deles era invencível. O desafio invencível é aquilo que busco até hoje.
Como não o encontrei, procurei por desafios maiores. E aqui está um deles.  Arrependi-me. Achei que fosse mais difícil.
Belo. Como é belo. Poderia perder horas apenas vislumbrando a imensa e infinita beleza desse diamante de 24 quilates que tenho em minha frente. Diamante puro, lapidado. Importado da áfrica. Dizem as lendas que era parte de um grande totem tribal, que pertencia ao xamã. O xamã usava o totem para invocar os espíritos dos seus ancestrais e fazer-lhes perguntas sobre o futuro e o passado. Eles nunca foram habilitados a responder perguntas sobre o presente. Nunca puderam ajudá-lo a resolver enigmas. Depois de encontrado, o diamante foi levado à América, examinado, estudado. Seu valor foi calculado, então ele foi trazido a Londres. Deve valer, pelo que pude examinar, uns dois milhões de dólares. Nada que me surpreenda. Não é o valor que me interessa. É a beleza. A beleza e o desafio! Como disse antes, arrependi-me. Não me deu trabalho nenhum roubar essa jóia bela e rara que tenho em mãos exatamente agora, bem aqui, no meio do museu. Deu-me menos trabalho que o colar de diamantes da rainha da Inglaterra, a estatueta de ouro indiana, ou a espada do imperador chinês. Lembro-me bem da espada do imperador chinês. Após pegá-la, um mago chinês me amaldiçoou com seus talismãs mágicos para que eu nunca mais sonhasse. Engraçado. Eu continuo sonhando.
Mas ele foi esperto. Privar uma pessoa de seus sonhos seria eliminar, gradativamente, as memórias encravadas no subconsciente dela. E as do inconsciente também. Assim, lentamente, ela definharia. Esquecer-se-ia de tudo o que vivera, de todos que conhecera, das esperanças que tivera. Tornar-se-ia nada mais do que um punhado de proteínas, ossos e reações químicas ambulantes. Dessa forma, a vingança do mago chinês seria lenta e dolorosa. Uma pena que não tenha funcionado.
Mesmo sabendo que roubar o diamante foi fácil, não foi um desafio decente, eu continuarei procurando o desafio que eu mereço. Dessa vez, deixarei um outro enigma para os policiais, exatamente como fiz da última vez, avisando onde será meu próximo roubo. Terei de fazer um enigma mais fácil dessa vez, pois, pelo que pude perceber, os policiais não conseguiram desvendar o último. E ainda se orgulham de ser a força de inteligência da Scotland Yard.
O enigma era tão simples. Um baralho de tarô, acompanhado de uma folha de árvore. Todo mundo sabe que só existem duas árvores daquela em toda Londres: uma no palácio do parlamento, e outra na Munster Square. Todos sabem também que é na Munster Square que você encontra ciganos por todos os lados, lendo seus baralhos de TARÔ para quem quiser acreditar em suas baboseiras. Oras, Mr. Munster é o nome desse museu, e também o nome do dono do museu, que saiu nos jornais a semana toda. Ele quem comprou esse diamante. Perdeu dinheiro: agora é meu! Se fossem espertos saberiam que era desse diamante que eu estaria atrás. O segundo problema deles era tentar adivinhar QUANDO eu tentaria roubar o diamante. Mais uma vez, não era difícil: o baralho de tarô original possui 22 cartas. Aquele só possuía 21. Faltava uma carta: “A Morte”. Caso não tenham percebido também, estamos em novembro. Dois de novembro. O dia dos mortos. Quer coisa mais fácil? Penso até em deixar a resposta desse enigma no lugar do diamante, para que eles aprendam a pensar um pouco...
Eles que são tão trouxas. Ignorantes homens que nunca pensarão como eu. Nunca estudaram o que aprendi, nunca compreenderam o que eu percebi, nunca viram o que eu senti. Homens burros como estes não têm o direito de criar as leis que EU sigo. Assim sendo, eu não obedeço às leis de seres que não podem estar à minha altura. Minha mente alienígena não pode ter nascido de uma união de seres como estes. Devo ser filho de um DEUS! Será Zeus? Ou talvez Hermes? Não sei, nunca me contaram histórias de feitos muito inteligentes realizados por esses deuses. Devo ser filho do deus Asteca da inteligência.
Sim, pois eu sou um homem perfeito: meus longos cabelos pretos e lisos fazem inveja ao de muitas mulheres. Minha pele é perfeita e bela, e meus olhos negros enxergam o que nenhum outro vê. Eles enxergam com o CÉREBRO. Não sou muito alto. Isso nunca foi um problema. Foi, sim, uma bênção divina. Se eu tivesse mais que um metro e oitenta, nunca me esconderia onde me escondo, nem nunca passaria pelos dutos de ar no teto do museu. Eu sou passível de morrer. Isso faz de mim um homem imperfeito? Nunca! Homens que não morrem são imperfeitos. Aberrações da natureza, terão que enfrentar seus problemas pela eternidade. Apenas um homem que morre tem a certeza de que tudo terá um fim um dia. Se nem essa certeza te pertencer, quem é você?
Talvez por ser perfeito eu nunca tenha encontrado o desafio à minha altura. É esse desafio que eu procuro. Aquele que prove a mim quem eu realmente sou. Aquele capaz de me provar que minha inteligência não faz parte desse mundo. Talvez esse desafio tão esperado não faça parte desse mundo.
O único desafio que eu realmente temo é a beleza: tamanha beleza pode fascinar e encantar ao mais poderoso dos deuses. Desafio-me a olhar para este lindo diamante e não seduzir-me por seu brilho encantador. Esse desafio eu perco.
Esse diamante...  Suas cores e brilhos, sua beleza em geral, são coisas que retomam o passado, vivem o presente e adivinham o futuro. Sua existência, em ressonância com a minha, se torna parte de um uno perfeito incapaz de se separar. Não consigo imaginar minha vida sem esse diamante. Não consigo parar de observá-lo. Observar sua beleza. Sua perfeição.
Não pode ter sido criado por homens incultos e ignorantes como os que regem as leis da sociedade.
A beleza é a fonte de toda maravilha, aquilo que acalma e que seduz. Que nos faz esquecer nossos problemas e nossas angústias. Enquanto olhamos para algo belo, nada mais importa. Nosso mundo se reduz àquele simples exemplar de beleza. A deusa mais bela de todas, Afrodite, certamente deveria ser a mais poderosa, pois nenhum homem, deus ou mortal, seria capaz de desafiá-la. Nenhum homem resistiria à sua beleza infinita.
Tudo o que é belo me faz sentir mais humilde, menor. Faz-me sentir como um escravo, incapaz de fugir dos limites rumo ao infindável mundo que aguarda lá fora. Esse diamante me faz sentir assim.
O que faço está errado?
Não há como saber. Quem pode dizer o que é certo e o que é errado? O homem? E quem pode dizer se o homem está certo ou errado? Deus?
Mas Deus não existe! Deus é um ser onipotente e onipresente que vigia este mundo em prol do bem das pessoas. Ele determinou o livre arbítrio, para que as pessoas decidissem por si próprias o que fazer, mas ele pode mudar esse mundo ainda como desejar. E ainda assim milhares de fiéis morrem, mesmo pedindo novas chances, e curas para seus cânceres. Deus é uma contradição.
Assim sendo, ninguém decide o que é certo e o que é errado. O que é certo para mim, com certeza é errado para a lei. É certo para mim roubar esse diamante, pois eu gosto dele e mereço mais do que o rico e ignorante dono do museu que pagou fortunas por ele. É errado roubar. Para alguns.
É errado ser vingativo, mas o mago chinês não deu ouvidos às suas próprias palavras quando me amaldiçoou.
Assim sendo, errado é ser como os outros não querem que você seja. Ou seja, errado é ser você. Errado é existir. Dessa forma, todos estão errados. E quem está errado não tem o direito de acusar outra pessoa de estar errada também.
Isto significa que as leis que eu quebro também estão erradas, por que foram criadas por homens que estavam errados ao criá-las. Dessa forma, eu não faço nada de errado quebrando essas leis. Leis criadas pela política hipócrita que nos cerca, e que só está preocupada com sua própria segurança e bem-estar.
Religiões são tão hipócritas quanto a política: elas decidem o que é certo e o que é errado, com base em suas próprias motivações. Da mesma forma o são a diplomacia, o respeito, a educação, a moral, o patriotismo, o dia de ações de graças...
Mas existem valores que não são hipócritas. E estas virtudes eu valorizo bastante. São elas a amizade, a sinceridade, o amor... Algumas coisas criadas pelo homem ainda são puras o suficiente para expressar com significância tais sentimentos. A arte, a música, a poesia, a filosofia...
Valores que eu prezo bastante.
E que me fazem ter um bom motivo para aproveitar esta vida que é um grande enigma.
O enigma da vingança do mago chinês.

Introdução

Muito bem, muito bem,
muito...

...BEM!

Por onde eu deveria começar?
Ah, já sei, devo começar pegando a pena e mergulhando-a na tinta... Não se escrevem contos sem os materiais apropriados, e não me apraze a idéia de ditar enquanto algum artifício especialmente preparado elabora os textos automaticamente por mim... Eu preciso... sentir as palavras se desenvolvendo sobre o papel... Preciso vê-las, senti-las, ouvi-las... Ah, agora sim, me parece bem melhor...

Acho que vou me apresentar, antes que muitos aqui começem a ir embora pensando se tratar de mais um gigantesco epitáfio de muito mal gosto escrito por um lunático qualquer... Me chamem de NECROWIZARD, e já terei um termo mortal pelo qual possa ser chamado. Digo isso pois meu nome verdadeiro, meu nome imortal, é absolutamente impronunciável por qualquer tipo de idioma gerado por línguas concretas e palpáveis que exista nesse mundo.

Dessa página em diante, escreverei a vocês dezenas de contos, frutos de nada além de minha pura imaginação, e repletos da mais original criatividade. Não procuro plagiar as obras dos mortais, e nem mesmo dos imortais. A minha obra é... puramente minha, e eu me sentirei profundamente ofendido se alguém considerar algum de meus textos como "ilegítimo" ou "copiado".

Posso lhes contar mais sobre a vida após a morte, e sobre a imortalidade, mas deixaremos isso pra mais tarde. Agora pretendo que deliciem-se com todos os tipos de contos que verão por aqui. Tentarei ser um pouco genérico, embora já deixe claro que meu gênero favorito é... bem... como vocês adivinharam? Sim, è esse mesmo... o terror, especialmente de gênero psicológico, é definitivamente aquilo que mais me agrada. Mas isso nao significa que teremos um "Grande Tomo do Horror, parte 1" nessas próximas páginas... Como eu disse, tentarei ser um pouco generalizado, resguardando meu direito de renegar os títulos que me desagradarem...

Sintam-se à vontade para comentar sobre os contos. Suas críticas são de extrema importância para o meu estudo sobre a psicologia dos mortais e o desenvolvimento de novas técnicas de destruiçao das espécies vivas a minha compreensão sobre os gostos gerais do meu público alvo, além do meu desenvolvimento na carreira de escritor e blogueiro. Mas ressalvo que todos os comentários serão submetidos à leitura e análise antes de serem levados à exibição pública, ok?

Agora acendam uma vela, peguem uma taça de vinho, e divirtam-se com sua leitura...

...

Notas especiais de início de carreira:
Bem pessoal, acho que a maioria já entendeu o recado, e já sacou o que vai encontrar por aqui... Agradeço desde já pela atençao de todos, e quero que sintam-se à vontade para pedir meu email quando quiserem falar diretamente comigo.
Devo salientar que estou escrevendo no laptop da minha mãe, diretamente da Itália, o que pode fazer com que determinados erros de grafia e acentuação apareçam durante as postagens. Peço desculpas por isso, e pretendo corrigir tais erros sempre que eu os encontrar (ou me forem reportados). A tendência é que eles se reduzam quando eu tiver o meu próprio PC, já que o meu antigo eu não pude trazer comigo e ele teve de ficar no Brasil mesmo... i_i
Pretendo postar os contos já criados na faixa de um por semana, talvez mais. Já os contos que estou criando agora, pode ser que demorem um pouco mais para que fiquem prontos. Mas tenham paciência (e me cobrem!) que material novo sempre será publicado.
Por hora é só. Quaisquer novas informações serão publicadas em notas independentes ao longo do tempo.
O conteúdo é todo vosso... Apreciem sem moderação! ^^